Debate no G1: conheça as propostas de Bete Siraque para emprego e renda

Logo após o debate realizado pelo G1 nesta sexta-feira (13) ficou claro que Bete Siraque é a única candidata à Prefeitura de Santo André que realmente tem propostas. E que conhece o potencial da cidade para cada uma das áreas. Durante a toda a transmissão a petista soube confrontar os adversários, sobretudo quando recorriam a fake news, mas sobretudo apresentar os principais pontos do seu plano de governo. 

Um dos temas mais relevantes citados por ela durante o debate foi sobre como gerar emprego e renda para a população da cidade.

“Tem muita coisa para fazer sobre o tema. Eu caminho bastante. Eu vejo muitos jovens, muitas mulheres solo, muitos homens desalentados pela falta de incentivo de emprego, trabalho e renda em nossa cidade. Eu quero fazer parceria com o governo federal; quero atrair essa nova indústria brasileira, a 4.0, tecnológica; criar as linhas de incetivo de crédito”

Em outra ocasião Bete já havia afirmado também que “é preciso aproveitar melhor o potencial das instituições de ensino presentes na cidade, o que potencializa a ideia de que é necessária a implementação de um polo tecnológico que dialogue com essas instituições de ensino e com as empresas de toda a região do Grande ABC”.

Propostas de Bete Siiraque para a geração de emprego e renda:

1 – Implantar uma política de desenvolvimento econômico que considere duas grandes áreas de atuação, a saber:

1.1 – Atuar em conjunto com a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, que tem sede na cidade, visando ao fortalecimento das empresas de todos os segmentos de atuação sediadas em Santo André, identificando possíveis problemas a serem sanados, para que permaneçam na cidade.

1.2 – Criar uma área de atuação voltada para a elaboração de condições para a atração de novos investimentos na cidade, potencializando os setores econômicos em desenvolvimento.

1.3. Promover o desenvolvimento econômico com geração de emprego, trabalho e renda por meio do fortalecimento da economia solidária.

2 – Incentivar o desenvolvimento de novas formas de trabalho em consonância com o atual estágio do desenvolvimento tecnológico, atraindo empresas prestadoras de serviços altamente tecnológicos para a cidade, como indústrias de equipamentos hospitalares, empresas de tecnologia da informação, entre outras.

3 – Reelaborar os procedimentos de abertura de empresas, eliminando entraves e agilizando o processo, disponibilizando orientações para novos empreendedores em fase de formalização dos empreendimentos na cidade.

4 – Potencializar o uso dos ativos disponíveis, como a rede de instituições de ensino superior, escolas técnicas de nível médio e tecnológico de nível superior e pós-graduação, por meio da participação no polo tecnológico com sede em Santo André. O polo tecnológico contaria com uma incubadora de startups, centrais de coworking, centro de negócios e espaço para formação.

5 – Fortalecer a política de trabalho e economia popular e solidária como alternativa para a população que vive na vulnerabilidade, fortalecendo a Incubadora Pública de Economia Solidária, integrando-a com outros serviços municipais que podem contribuir para a melhoria das condições de vida da população vulnerável.

6 – Criar um programa de intermediação de mão de obra digital a ser incorporado ao Centro Público de Trabalho, Emprego e Renda.

7 – Criar um programa para facilitar a formalização das atividades dos trabalhadores informais para que tenham melhores possibilidades de geração de trabalho e renda, por meio de um Programa de Formação para Micro e Pequenos Empreendedores Populares.

8 – Elaborar, em conjunto com a Secretaria de Educação, um plano municipal de educação profissional integrado com a política de desenvolvimento econômico, principalmente no âmbito da Educação de Jovens e Adultos (EJA) Profissionalizante.

9 – Trabalhar com o potencial turístico da cidade, principalmente nas áreas de mananciais, visando à geração de trabalho e renda a partir das atrações turísticas e da economia criativa e solidária, potencializando ações nas regiões de Paranapiacaba e Parque Andreense, bem como nos demais parques da cidade, utilizando a programação cultural para a geração de trabalho e renda, no âmbito da Economia Solidária e Economia Criativa.

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